O setor terciário (que envolve as atividades de comércio e de serviços) vem ganhando a atenção de investidores e governos no Brasil e no mundo. Em 2009, conforme última atualização de dados do IBGE, o setor de serviços correspondeu a 68,5% do PIB brasileiro (quando medido pelo valor adicionado). Apenas entre as empresas cuja atividade principal estava no âmbito dos serviços empresariais não financeiros, o IBGE estimou em 2008 a existência de 879.691 empresas, que tiveram uma receita operacional líquida de mais de 680 bilhões de reais e empregaram 9,2 milhões de pessoas (Pesquisa Anual de Serviços – PAS 2008, do IBGE). O setor foi também o principal destino dos investimentos estrangeiros diretos no Brasil: 14,1 bilhões de dólares, ou 44,9% do total de IED no país, foram investidos no setor em 2009 (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2012).
Em 2008 o setor terciário respondeu por 77,3% dos empregos formais do País, com as atividades de serviços, comércio e construção civil representando 54,6% da População Economicamente Ativa. Destes empregos, 52% foram gerados por microempresas e empresas de pequeno porte – que representam 98% dos estabelecimentos comerciais do setor terciário brasileiro (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 do IBGE e Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2009 do Ministério do Trabalho e Emprego).
Embora o setor de serviços tenha apresentado tendências de maior participação no PIB brasileiro, pesquisas apontam fatores que têm dificultado esse processo. A Central Brasileira do Setor de Serviços (CEBRASSE), através de pesquisa realizada com 11.000 empresários do setor, aponta que a escassez de mão de obra qualificada para o setor é o maior fator de restrição ao crescimento do setor de serviços.
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